Um estudo das percepções de futuros professores de Química sobre o estágio supervisionado no contexto pandêmico da COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.26843/rencima.v13n4a13Palavras-chave:
Ensino Remoto, Narrativas, Focos de Aprendizagem Docente, Prática DocenteResumo
Com a pandemia da COVID-19 a alternativa encontrada para garantir as aulas foi o ensino remoto emergencial. Neste contexto, o estágio supervisionado precisou adaptar-se a essa nova realidade. Para verificar o impacto da pandemia nos estágios, o presente artigo analisou 194 narrativas de 25 licenciandos em química, que estagiaram em duas escolas públicas do estado de São Paulo. A partir da caracterização em cinco diferentes focos da aprendizagem docente, verificou-se que o ensino remoto emergencial prejudicou os aspectos motivacionais e de identidade docente, ligados ao contato entre professores e estudantes, enquanto a porção do estágio voltada ao preparo de atividades e reflexões teve mais destaque. Ficou claro que ensino remoto emergencial não se equivaleu ao ensino a distância, que apresenta robustez teórico-metodológica. Neste sentido, observamos o comprometimento de aspectos da formação inicial dos licenciandos e constatamos reveses na aprendizagem dos estudantes do Ensino Médio.
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