A autenticidade da palavra da criança como indício de insubordinação criativa
DOI:
https://doi.org/10.26843/rencima.v8i4.1511Palavras-chave:
Insubordinação Criativa, Argumentação, Pesquisa (auto) Biográfica, InfânciaResumo
O objetivo deste artigo é apresentar situações escolares do cotidiano atribuindo relevância sobre o trabalho em grupo e a mediação do professor a partir de narrativas das crianças. São atividades que estão relacionadas com a matemática e ilustração de texto. A faixa etária das crianças é de 7/8anos e as aulas analisadas aconteceram numa classe de 30 alunos do 2°ano do Ensino Fundamental em uma escola privada da cidade de Campinas. A importância das interações sociais no grupo pode suscitar indícios de insubordinação criativa quando alguns alunos se posicionam a favor de seus interesses e do grupo. Essas interações tem sentido quando o professor legitima o que a criança fala sobre si, sobre o outro, sobre a escola apoiando-a a realizar uma leitura de mundo construída coletivamente. Nessa perspectiva se caracteriza a pesquisa (auto)biográfica com crianças. A postura do professor quando coloca o aluno no centro do processo educacional, desafiando-o a resolver problemas e a criar propostas para a solução, também evidencia indicativos de insubordinação criativa do professor. Para a análise desses argumentos, consideram-se como inferências teóricas que o ser humano transforma o meio para atender as suas necessidades básicas e transforma-se a si mesmo. As conclusões evidenciam que existem ações factíveis de insubordinação criativa.
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