Diferença e Insubordinação Criativa: negociando sentidos com a avaliação
DOI:
https://doi.org/10.26843/rencima.v8i4.1496Palavras-chave:
Avaliação da Aprendizagem, Diferença, Insubordinação CriativaResumo
O presente texto tem por objetivo provocar uma reflexão sobre a temática da avaliação e diferença, negociando sentidos com as práticas de insubordinação criativa que emergem nos espaços escolares e ressignificam concepções educacionais, curriculares e avaliativas. Nossa perspectiva rompe com discursos normativos que buscam estabelecer critérios onde todos são avaliados da mesma maneira, desconsiderando as individualidades de cada sujeito. O processo avaliação-ensino-aprendizagem é desafiador e perpassa por concepções sobre educação, valores, políticas públicas e pelo próprio ato de avaliar. Uma concepção avaliativa que se baseia em um sujeito padrão, ou em um único perfil de aluno, exclui as diferenças e desconsidera a flexibilização curricular e avaliativa. Defendemos processos avaliativos com caráter mais formativo e processual, que amplie o olhar referente à aprendizagem, auxiliando o educador a traçar novas estratégias e práticas de acordo com cada contexto educacional. Acreditamos que por mais que existam tentativas de controle e de padronização tanto na avaliação e no currículo, como em relação a docentes e alunos, sempre haverá tentativas de escape da normatização. Desse modo enfatizamos o conceito de insubordinação criativa como estratégia e possibilidade de novas leituras educativas em prol das diferenças, que integram o ambiente escolar.
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