A Insubordinação Criativa na formação contínua do pedagogo para o ensino da Matemática: os subalternos falam?

Autores

  • Maria José Costa dos Santos Universidade Federal do Ceará
  • Fernanda Cíntia Costa Matos Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.26843/rencima.v8i4.1491

Palavras-chave:

Metodologia Sequência Fedathi, Teoria Cultural da Objetivação, Insubordinação Criativa, Formação Inicial e Contínua, Currículo de Matemática

Resumo

A formação de professores seja ela inicial ou continuada deve ser desenvolvida com foco nos processos de ensino e de aprendizagem de forma teórica e prática, ou como assinala Freire (1987) pela práxis. Esse texto visa apresentar a metodologia Sequência Fedathi (SF) e a Teoria Cultural da Objetivação (TO) como propostas de formação do docente que leciona matemática na educação básica. Para tanto, foi necessário: (a) análise da literatura sobre essas temáticas; e, (b) reflexões sobre práticas reflexivas de formação docente, com vistas a se pensar em que medida os subalternos falam visando manifestações de insubordinação criativa sobre o currículo e avaliação em movimento. As reflexões apontam para a necessidade de um profundo e amplo estudo sobre as consequências nefastas de uma formação que não prime pela autonomia e criatividade na ação docente, limitando sua práxis no espaço pedagógico.

 

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Biografia do Autor

Maria José Costa dos Santos, Universidade Federal do Ceará

Professora Adjunta.

Referências

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Publicado

2017-12-21

Como Citar

SANTOS, M. J. C. dos; COSTA MATOS, F. C. A Insubordinação Criativa na formação contínua do pedagogo para o ensino da Matemática: os subalternos falam?. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, [S. l.], v. 8, n. 4, p. 11–30, 2017. DOI: 10.26843/rencima.v8i4.1491. Disponível em: https://revistapos.cruzeirodosul.edu.br/index.php/rencima/article/view/1491. Acesso em: 3 jun. 2023.

Edição

Seção

Artigos