A Insubordinação Criativa na formação contínua do pedagogo para o ensino da Matemática: os subalternos falam?
DOI:
https://doi.org/10.26843/rencima.v8i4.1491Palavras-chave:
Metodologia Sequência Fedathi, Teoria Cultural da Objetivação, Insubordinação Criativa, Formação Inicial e Contínua, Currículo de MatemáticaResumo
A formação de professores seja ela inicial ou continuada deve ser desenvolvida com foco nos processos de ensino e de aprendizagem de forma teórica e prática, ou como assinala Freire (1987) pela práxis. Esse texto visa apresentar a metodologia Sequência Fedathi (SF) e a Teoria Cultural da Objetivação (TO) como propostas de formação do docente que leciona matemática na educação básica. Para tanto, foi necessário: (a) análise da literatura sobre essas temáticas; e, (b) reflexões sobre práticas reflexivas de formação docente, com vistas a se pensar em que medida os subalternos falam visando manifestações de insubordinação criativa sobre o currículo e avaliação em movimento. As reflexões apontam para a necessidade de um profundo e amplo estudo sobre as consequências nefastas de uma formação que não prime pela autonomia e criatividade na ação docente, limitando sua práxis no espaço pedagógico.
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