As políticas públicas de descentralização da Educação e sua influência na estrutura curricular do Ensino de Ciências em uma escola do interior de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.26843/rencima.v7i3.1170Palavras-chave:
Políticas Públicas, Currículo de Ciências, Ensino de CiênciasResumo
As políticas públicas educacionais adotadas a partir das premissas do neoliberalismo econômico por países da América Latina na década de 1990 afetaram e transformaram as medidas educacionais dos mesmos. No Brasil, as mudanças acarretam, dentre outras iniciativas, no movimento para descentralização da educação também conhecido por municipalização do ensino, o qual foi intensivo no estado de São Paulo. (PROPONHO) No Brasil, dentre as reformas educacionais, ocorreu o movimento pela descentralização da educação ou municipalização do ensino, o qual foi intensivo no estado de São Paulo. Aproximadamente quinze anos após as reformas é importante conhecer o impacto causado por esta política pública educacional nos sistemas de ensino municipais bem como suas implicações no currículo e, consequentemente, na aprendizagem do ensino de ciências, identificando aspectos positivos e suas limitações. Para tanto, este artigo apresenta os resultados obtidos, inicialmente, por meio de uma pesquisa qualitativa com grupos focais e entrevista semi estruturada com professores do munícipio de Cesário Lange/SP a fim de analisar o movimento de descentralização nesse contexto educacional.
Downloads
Referências
GARCIA, R. L. Currículo emancipatório e multiculturalismo: Reflexões de Viagem. In: Tomaz Tadeu da Silva; Antônio Flávio Moreira (Org.) Territórios Constestados: o currículo e os novos mapas políticos e culturais. 5ªed. Petropolis/ RJ: Vozes, p. 114-143, 2004.
GATTI, B. A. Grupo focal na pesquisa em Ciências Sociais e Humanas. Editora Liber. Brasília, 2012.
GIUBILEI, S. Descentralização, municipalização e políticas educativas. 1ª ed., Editora Alínea: Campinas, 2001.
HADDAD, C. orgs. Banco Mundial, OMC e FMI: o Impacto nas políticas educacionais. Editora Cortez. São Paulo: 2008.
MACEDO, E. Novas tecnologias e currículo. In: Antônio Flávio Moreira (Org.). Currículo: questões atuais. 1ª ed., Campinas: Papirus, v. 1, p. 39-58, 1997.
MORGAN, D. L. Focus Groups as Qualitative Research. 2ªed. Sage Publications.1996.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2007.
MOREIRA, A. F.; TADEU, T. Currículo, cultura e sociedade. 12ª ed., São Paulo: Cortez, 2013.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em Educação: Abordagens Qualitativas. 2ª ed., Rio de Janeiro: EPU, 2014.
SEVERINO, J. S. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2007.
SESI-SP. Referenciais curriculares da rede escolar SESI-SP/SESI-SP – São Paulo: SESI, 2003.
SOUZA, D. B.; FARIA, L. C. M. Reformas do Estado, descentralização e municipalização do Ensino no Brasil: A gestão política dos sistemas públicos de ensino pós LDB 9.334/96. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v. 12, n. 45, p. 925- 944, out./dez. 2004.
KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EPU, 1987.
KRASILCHIK, M. Caminhos do ensino de ciências no Brasil. Em Aberto, Brasília, ano 11, n. 55, jul./set. 1992.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.